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terça-feira, 23 de julho de 2013

Nós batistas, não somos protestantes.

          Batistas não são protestantes. O nome protestante foi dado as igrejas que saíram do catolicismo romano durante a reforma política religiosa liderada por Martinho Lutero durante o século XVI. Sendo inicialmente aplicado aos luteranos na Alemanha, aos presbiterianos, na Suíça, e Anglicanos ou Igreja da Inglaterra. Mais tarde, como Congregacional, metodistas e Episcopais foram acrescentados à lista das denominações protestantes. Embora muitas pessoas coloquem os batistas como protestantes, no entanto não é historicamente não é correto afirmar que nós os batistas somos protestantes. Sendo importante destacarmos que historicamente os batistas nunca foram participantes da igreja católica romana. Bem como nunca estiveram alinhados com a Reforma Protestante. Os batistas não podem ser chamados corretamente de protestantes, isso porque nós nunca fomos romanos para terem protestado contra Roma e posteriormente saído de Roma.

          Não negamos que muitas pessoas que tornaram-se batistas saíram da doutrina protestante.  Tornaram-se batistas por causa da sua fé neotestamentária. Lembramos que o nome batista está ligado as praticas doutrinarias do Novo Testamento. Praticam imersão como modo correto de batismo. Já os protestantes continuam seguindo os ensinos de sua mãe a igreja católica romana, praticando o batismo por aspersão e fazendo passar por sua experiência de iniciação religiosa pessoas não convertidas. Essa é uma diferença profunda entre batistas e protestantes, porem muitos outros assuntos relacionado com o seu culto que tem feito com que as igrejas fieis mantenha-se separadas das igrejas protestantes por serem infiéis as sagradas escrituras. Porém, hoje infelizmente há um sincretismo religioso que nos aproxima, mas, isso fica para um outro momento.
          As igrejas protestantes na seqüência dos ensinamentos da Igreja Católica Romana praticam batismo infantil, aspersão, em vez de imersão e eles batizaram as pessoas em sua igreja que não tinha feito pública profissão de fé em Jesus Cristo. Embora estes problemas tenham sido o foco principal havia muitos outros assuntos que também foram relevantes no processo que manteve as igrejas batistas separadas das igrejas fieis, que tinham doutrinas e praticas aléias ao Novo Testamento.
          Os protestantes por séculos viram os batistas como os seus inimigos tendo promovido muitas perseguições e assassinando milhares deles em nome do protestantismo. É sem dúvida uma afronta a qualquer pessoa que esteja historicamente bem informado o fato de um batista identificar-se como tendo uma origem protestante, a origem dos batistas encontra-se no novo testamento e não em um grupo que tem os odiado e os perseguido ao longo de sua história.
          Sempre existiram congregações, a partir do tempo de Cristo, que não foram participantes da igreja romana. De fato, a igreja católica romana não tem como traçar a sua história ao uma data anterior a 313 dc, quando o imperador romano Constantino adotou o cristianismo apostata religião oficial do império Romano. Em 400 dc, o império romano decretou que o cristianismo era a única religião do Império Romano. Destacamos que as igrejas que se associaram ao Império Romano já não eram mais igrejas do novo testamento e sim igreja que tinham apostatado das doutrinas e praticas neotestamentária. Motivados por esse fato histórico a grande massa de incrédulas engajaram-se na religião oficial trazendo para dentro dela todos os seus costumes. Nesta época sacerdotes idolatras foram feitos ministros “cristãos”. Esse fato e um dos motivos para que a igreja católica romana tenha muitas praticas idolatras.
          No entanto, no meio de toda essa apostasia, encontravam-se verdadeiras igrejas neotestamentárias que não tomaram parte na "cristianização" promovida pelo Império Romano. Estas igrejas neotestamentária rejeitaram heroicamente todas as tentativas de associação com as igrejas apostatas ligadas ao estado romano, logo podemos afirmar, com convicção que os batistas estão presentes na historia antes do aparecimento dos católicos.
          Ao longo dos séculos, e o grande desenvolvimento das praticas anti-bíblicas da igreja de Roma fez com que um dos seus filhos, Martim Lutero rebele-se, propondo uma reforma na igreja católica. Assim nascendo a reforma protestante. Embora, muitos protestantes tenham desenvolvido em parte, a uma crença na Bíblia como a autoridade de sua fé e prática, eles nunca completaram o esquema para se tornarem igrejas neotestamentária. Nunca houve na historia uma igreja protestante que tenha defendido a inteira doutrina puramente neotestamentária. As igrejas protestantes nunca aceitaram o princípio da separação entre a igreja e estado.
          O sacramentalismo doutrina principal dos romanos continua sendo fortemente praticado pelos protestantes. A idéia da transubstanciação que afirma esta o Cristo literal nos elementos, pão e fruto da videira. Com a separação do catolicismo os protestantes substituíram transubstanciação pela consubstanciação na qual o Cristo está espiritualmente nos elementos do pão e do fruto da videira, podemos ver uma pequena modificação o ensino central continua o mesmo. Já as igrejas batistas neotestamentária praticam o ensino encontrado no Novo Testamento da forma que o senhor ensinou. Ou seja, a Ceia é um memorial entregue a igreja local e visível para lembrar a morte e ressurreição do senhor Jesus ate a sua vinda. (1 Coríntios. 11:23-26)
          Os protestantes praticam a aspersão infantil, seguindo assim as sua raiz católica, buscando fundamentação nos escritos dos chamados pais da igreja deixando o claro ensino bíblico de fora da sua prática. Os batistas por sua vez praticam o mergulho bíblico para aqueles que nascido de novo livremente se apresentam para se tornarem membros de uma igreja batista, primeiro o sangue remidor do cordeiro que tira o pecado depois a água da obediência a ordem de Cristo.(O que afirmo sobre o batismo é para mostrar a diferença entre nós e os protestantes em uma doutrina que é literalmente bíblica, porém, quando colocamos o batismo como meio de entrada do homem na igreja é uma norma de nossa denominação. Esta norma é sim discutível, mas, deixaremos este meu posicionamento para outro post.) 
          No governo da igreja os protestantes mantiveram o sistema de hierarquia herdado de sua mãe. Colocando-se radicalmente contra o ensino da autonomia da igreja local. Doutrina facilmente encontrada nas paginas do Novo Testamento. Logo os batistas independentes nunca estabeleceram um sistema de hierarquia. Os Batistas observam e praticam o modelo encontrado no Novo Testamento. Ou seja, cada igreja e livre para governa-se pela Palavra de Deus, estando livre de qualquer controle vindo de fora. Inclusive de nossas organizações CBB, OPBB e etc...
          Portanto pelo exposto acima fica claro tanto pelas doutrinas, bem como pela historia dos protestantes que os batistas não são protestantes. Sabemos também que muitos que são chamados indevidamente de batistas, por já terem abandonado o padrão do Novo Testamento. Querem identificar os batistas como igrejas protestantes. Mas essa tentativa de associação não passa de uma grande falta de informação histórica. Logo um verdadeiro batista não aceita tal rótulo, por que sabe que tanto católicos Romanos como protestantes por séculos tem perseguido os batistas.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Inimigos da Cruz

Inimigos da Cruz




"Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim e a perdição; cuja glória e para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas." (Filipenses 3.18-19) 





          Neste texto o Senhor Deus deixa bem claro que desde as primeiras gerações de pregadores, os mesmos enfrentaram problemas com falsos obreiros. Com pregadores do outro evangelho. "Mas, ainda nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos  tenho anunciado, seja anátema." (Gálatas 1.8). Há um conflito entre a luz  (verdade) e  as trevas  (mentira) as trevas são representada nesta querela, por pessoas e grupos religiosos que têm nome de que vive, mas entretanto estão mortas. São falsos servos de Cristo, que pregam uma doutrina estranha a aquela que o Senhor Jesus trouxe do céu.
          Estes pregadores têm suas doutrinas identificadas com as doutrinas dos fariseus, e não com a doutrina de Cristo, sendo, portanto, uma mensagem anátema. O Apóstolo Paulo é muito claro e direto ao demonstrar esta verdade, a sua ação é decisiva na promoção de informações que desmascaram esta classe de falsificadores da mensagem santa, deixando claro que são desrespeitadores da palavra de Deus e do evangelho eterno. Na sua epístola aos romanos: "E rogo-vos irmãos, que noteis os que promovem e escândalos dissensões  contra a doutrina que aprendeste; desviai-vos deles. Por que os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo. Mas ao seu próprio ventre; e COM suaves palavras e  lisonjas enganam os corações dos simples." (Romanos 16. 17-18) Esse texto é mais um preciosidade do apóstolo Paulo a serviço da sã doutrina.
          Nesta passagem somos exortados a praticarmos a separação bíblica daqueles que promovem escândalos contra a doutrina dos apóstolos. É uma verdade inquestionável que muitos estão promovendo grandes escândalos contra o legado doutrinário de Cristo e seus apóstolos, o legado que foi entregue aos santos para estes o defenderem (Jd 3)  se assim não for, não haveria necessidade  de escrever à igreja em Roma a não ter comunhão com falsos irmãos, antes tomarem nota nominalmente de cada um deles para que assim possam mais seguramente desviarem-se dos mesmos, pois os tais não servem ao nosso Senhor Jesus Cristo, mas aos seus ventres, promovendo o engano com palavras suaves e lisonjeiras, suas pregações são somente emotivas, sem nenhuma racionalidade (não que eu seja contra as emoções nos sermãos, porém, eles não podem ser pueris e facciosos), as quais arrebanham verdadeiras multidões daqueles que não suportam "a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." (II Timóteo 4.3). Estes doutores são ovacionados por homens rebeldes contra a palavra de Deus por liderá-los em direção da "vontade da carne e dos pensamentos." (Efésios 2.3) levando-os cada vez mais para longe da perfeita vontade de Deus. Tais mestres levam os seus seguidores a crescerem dentro da sua própria cobiça e desejos desenfreados do coração e dos pensamentos.
          É necessário atentarmos com toda diligência para o que a Bíblia diz, pois não são poucos os que vivem para afrontarem a palavra de Deus. No Brasil vivemos o escândalo de termos mais de trinta e cinco mil denominações protestante registradas em cartório. Dá para percebermos, por essa  estatística, que este povo não é um povo sério, mas são meros promotores de blasfêmia contra o caminho da verdade II Pedro 2.2. Essa triste realidade não pode ser caracterizada como bênção, mais sim como  maldição. Não há unidade mas sim uma grande diversidade doutrinária, enquanto a bíblia diz que deve haver unanimidade entre o povo que toma sobre si o nome de Deus, "sede unânimes entre vós;" .(Romanos 12.16) deveria haver um só pensamento doutrinário no assim chamado movimento cristão (cristocêntrico).
          Na realidade o que há é uma verdadeira sede de reformismo, sempre surgindo alguém para implantar uma nova denominação, sempre propondo novas reformas. Apresentando novos modelos para a restauração da igreja, deixando de lado o modelo bíblico.  Moisés ao receber a ordem para a construção do tabernáculo foi comissionado a fazer tudo exatamente como o modelo determinado por Deus Ex.: Moisés obedeceu sem propor alterações. Cabe aqui uma pergunta, quem é mais importante é o tabernáculo ou a igreja do Deus vivo? A resposta é óbvia: é a igreja "plenitude daquele que cumpre tudo em todos" (Efésios 1.23) ela tem uma importância espiritual superior ao símbolo maior do antigo pacto que não pode tirar pecado, "consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção." (Hebreus 9.10). Assim sendo, devemos ser cuidadosos com a igreja do Senhor Jesus Cristo e defendê-la dos ataques dos lobos devoradores (Atos 20.29).
          Irmãos em Cristo Jesus, defendamos a fé que nos foi confiada com toda a diligência, calando a boca destes arruaceiros, que atentam violentamente contra os ensinamentos bíblicos ensinados (II Tesalonicenses 2.15) pelos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo, trazendo à memória o fato de sermos cristãos e termos a nossa história escrita com o sangue de uma grande nuvem de testemunho que morreram por amor ao Mestre e ao ensino do Mestre. Não somos filhos de Roma, não somos filhos de suas filhas, e muito menos de gentios e publicanos eliminados da igreja do Senhor, no transcurso da sua história.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CONVIVENDO COM AS FERIDAS QUE FAZEMOS E QUE NOS FAZEM


CONVIVENDO COM AS FERIDAS

QUE FAZEMOS E QUE NOS FAZEM


          Num tempo onde a terra ainda vivia a era glacial, havia um grupo de pequenos animais que se pareciam muito com os bebês-foca e eram, sem dúvida, o mais numeroso grupo de habitantes do planeta.
          Eram fofos e muito bonitinhos, mas tinham o seu corpo coberto por afiados espinhos, o que acabava prejudicando a convivência deles em grupo, pois bastava se aglomerarem e um feria o outro de maneira brutal. Por isso, todos eles sangravam, praticamente, todos os dias, pelas feridas que os outros lhes faziam e por outro lado, faziam com que outros também sangrassem pelas feridas que lhe causavam.
          Certa manhã o líder, cansado de ver aquela situação, tomou a decisão de que todo o grupo deveria separar-se e deveriam viver sozinhos, assim nenhum mais machucaria o outro. Assim foi feito e cada um dos bichinhos seguiu um caminho para longe de seus companheiros. Essa separação realmente passou a fazer com que as feridas cicatrizassem, além de não mais se ferirem novamente, só que gerou um outro problema a todos do grupo.

          Na era glacial o frio era intenso, com temperaturas muito, muito baixas e os bichinhos começaram a morrer de frio, de uma maneira tão rápida, que seu líder já estava sem saber como proceder pois havia morte em massa. Quando nada mais parecia possível de se fazer, um dos animaizinhos disse:

“- Nós passamos a viver separados por causa das feridas que os outros nos faziam e das feridas que fazíamos nos outros, mas agora, como não estamos mais convivendo juntos para nos aquecermos um ao outro deste frio terrível, estamos morrendo um a um rapidamente e com certeza nossa raça será extinta em pouco tempo. Vamos todos morrer congelados!”

 

Diante de tal declaração o líder resolveu reunir todo grupo e deu novas ordens:

“- A partir de hoje, todos nós voltaremos a viver juntos, como uma boa sociedade e um ótimo grupo, pois dessa maneira continuaremos a nos aquecer um ao outro. Quanto às feridas que nossos espinhos causam uns nos outros, teremos de aprender a conviver com elas, pois dessa adaptação dependerá nossa sobrevivência. Será muito melhor convivermos com as feridas que nos fazem e com aquelas que fazemos do que morrermos todos e nossa raça ser extinta!”

 

          Assim, a raça foi preservada, e com o passar dos tempos os bichinhos foram perdendo seus espinhos e ganhando pêlos e as lindas focas estão aí para dar continuidade a esta história.
          Em nossa vida muitas pessoas nos ferem, mas muitas vezes também somos nós os causadores de feridas em outras pessoas e temos de reconhecer isso. Temos que compreender as feridas que nos fazem e perdoá-las, reconhecer as que fazemos e nos corrigirmos.

          Com certeza, um dia, nossos espinhos também vão tornar-se pêlos de tanto lutarmos para nos aquecermos um aos outros e as feridas não mais existirão. Não mudaremos o mundo, mas o tornaremos muito mais digno como nosso espaço de vida.

 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Efésios 5.12

          Pergunto-me se existe um texto mais negligenciado no Novo Testamento, no atual reavivamento de interesse pela teologia reformada, do que Efésios 5.12. Nas reações aos tabus do antigo fundamentalismo, há certamente um perigo de termos perdido todo senso do que é biblicamente apropriado quando diz respeito a nos envolvermos com o resto do mundo. Eu tive minha própria experiência disso há pouco tempo atrás, quando sugeri que talvez não fosse apropriado que cristãos vissem o filme Milk, que era não apenas um relato altamente fictício da vida de Harvey Milk, mas também incluía, de acordo com os resenhistas, cenas sexuais de natureza explícita e inapropriada. Ainda me lembro da tempestade em copo d’água de protestos à medida que vários amantes da cultura cristã deram-me sermões sobre como minha mente fechada não iria impedi-los de usar Milk como um meio de testemunhar aos amigos. Mas nenhum desses evangelistas indignados lidou com Efésios 5.12.

“Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.”

          Mais recentemente, a mesma preocupação pública no mundo evangélico com os tratamentos excessivamente explícitos sobre a questão sexo trouxe uma vez mais à minha mente Efésios 5.12. Paulo, sem dúvida, não era legalista. Ele afirmava a livre graça e a liberdade cristã. Todavia, ele escreveu Efésios 5.12. Assim, o que a passagem quer dizer? Bem, quer dizer exatamente o que parece dizer. Você não precisa de uma qualificação de pós-doutorado em Judaísmo do Segundo Templo para entender isso.

Eis aqui como Peter O’Brien explica o versículo.

“A expressão anterior, ‘as obras infrutuosas das trevas’ (v. 11), é uma declaração geral e poderia incluir pecados feitos abertamente, bem como aqueles cometidos secretamente. Tal descrição foca-se no caráter perverso de tais pecados – eles pertencem ao reino das trevas – e no fato de serem extremamente estéreis. Essas ‘obras’ são os vícios sexuais (talvez até mesmo perversões) mencionados no v. 3, não rituais religiosos pagãos imorais, como alguns têm sugerido. Elas são agora descritas como ‘as coisas feitas em segredo’: aqueles que as cometem ( os desobedientes dos vv. 6, 7) não querem que os seus pecados sejam expostos (João 3.20). Mas suas obras tenebrosas são tão repugnantes, Paulo afirma, que é vergonhoso até mesmo mencioná-las, quanto mais fazê-las. Ele repudia totalmente esses pecados sexuais, mas deseja transmitir a gravidade do caso sem mencionar os detalhes da depravação. Paulo e seus leitores sabiam quais eram esses pecados, e ele não iria citá-los para não dignificá-los. Em vez disso, ele queria que a luz do evangelho brilhasse na vida dos seus leitores e desejava expor essas obras como aquilo que realmente eram.” (The Letter to the Ephesians, A carta aos efésios 371-72)

          A explicação de O’Brien’s é tão clara como a declaração original de Paulo, embora ele traga belamente à tona o fato de que a luz do evangelho deve ser o foco. O evangelho é luz; ele é verdadeiramente belo. Sem dúvida, é glorioso acordar de manhã e saber que não importa quais sejam as trevas que se escondam em nossos corações, a luz de Cristo é suficiente para dissipá-las. Por que alguém desejaria se deter em qualquer detalhe das obras das trevas, quando poderia gastar tempo refletindo sobre a magnificência de Deus manifesto em carne?
          No passado, com frequência fiquei ao lado daqueles que riem do que consideramos tabus ignorantes e pouco sofisticados da antiga geração. Mas agora eu me preocupo com a facilidade com a qual a geração atual fala explicitamente das “obras infrutuosas das trevas” em nome de engajamento cultural, medo de ser considerado ultrapassado ou simplesmente um desejo de desfazer-se dos legalismos dos seus pais na fé. Você pode, afinal, chegar ao céu sem jamais ter visto um filme para adultos ou ter desfrutado uma vida amorosa espetacular.
          Aqui está uma pergunta: faria alguma diferença para você, qualquer diferença que seja, na maneira como você fala, naquilo que você assiste, ou na forma como se “envolve culturalmente” se Efésios 5.12 jamais tivesse sido escrito?


terça-feira, 10 de maio de 2011

O tirocínio é o melhor caminho para o crescimento

O tirocínio é o melhor caminho
para o crescimento

          Durante a história da humanidade, os momentos memoráveis de evolução sempre foram aqueles onde as pessoas faziam descobertas como o telefone e agora a telefonia móvel etc... E no futuro, não será diferente. Toda descoberta transformadora vem com o aprendizado, do entendimento de determinados assuntos e comportamentos. Aprender sempre foi e será a missão das pessoas. Quando não nos preparamos para aprender, não estamos preparados para viver o melhor desta vida.
          Eu para prega nas igrejas e até em minha própria igreja uso o programa PowerPoint para expor o esboço no projetor, fiz o curso para utilizá-lo em todo o seu potencial.
          Neste curso tinha várias pessoas de várias gerações, etnias, etc... Uma destas pessoas era um senhor de terceira idade ou melhor idade. Perguntei a ele a razão de estar fazendo aquele curso de programas para computadores, e ele respondeu: - “Logo, logo, meus netos vão dominar esta máquina. Gosto muito de brincar com eles e não quero que pensem que sou ultrapassado. Eles são muito importantes para mim e, mesmo no exercício do amor, precisamos desenvolver competências para melhorar o convívio...”.
          O tirocínio nos coloca numa posição de visão ampliada sobre determinados assuntos, nos permite ter uma noção privilegiada e ampliada de nossas escolhas e decisão muito melhor abalizada. Quem faz opções abalizadas em um maior número de informações e conhecimentos, certamente fará a opção mais próxima do que realmente importa para uma vida plena e de grande perspectivas futuras.
          Aprendi ao longo da minha vida (não tão longa assim) que até mesmo o silêncio nos faz aprender algo, pois sempre existe algo a conhecer; sempre existe algo a ser descoberto. Somos um eterno mistério que somente através do aprendizado pode ser percorrido e vivenciado de maneira positiva. A voz de Deus sempre deseja que algo seja mostrado para incentivar nossa vontade de crescer; a voz de Deus é um eterno sinal de aprendizado, mas é necessário que nossos olhos e coração permitam que esta voz ecoe em nossas vidas. Sempre existe um aprendizado, até mesmo quando achamos que não estamos aprendendo nada.
          O conhecimento é a brasa que nos mantêm vivos e à procura de novos ensejos. Viver aprendendo, ou ensinando algo a alguém, é a forma que temos de passar pelo mundo deixando nosso legado, aprendendo o máximo que pudermos e repassando às pessoas que estão ao nosso redor. Seja uma simples oração até o mais complexo exercício de física quântica. Aprender é vida e, com o tirocínio, a evolução da espécie humana estará acompanhando a evolução dos tempos e não ficando estagnada, como se estivéssemos na idade da pedra lascada.
          Aprenda sempre. Com os mais velhos que têm muito a ensinar: com os filhos e pares que ensinarão os mistérios do amor; e, principalmente, com Deus, que lhe mostrará sua missão nesta passagem terrena. Aproveite seu tempo!