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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Estudo do livro de Amós

Estudo do livro de AMÓS

"Vinde a Betel, e transgredi; a Gilgal, e multiplicai as transgressões;
e cada manhã trazei os vossos sacrifícios, e de três
em três dias os vossos dizimas. " (A111 4.4)

Amós é considerado um profeta do oitavo século, que faz exigências de uma justiça prática, ou seja, aquela que funciona no dia-a-dia e que é resultado de uma vida religiosa autêntica. E fácil dizer que pertence a Deus; o difícil é viver todas as dimensões da fé, principalmente nas relações pessoais.

Amós é um dos profetas mais citados hoje na análise dos grandes dilemas em que a sociedade humana se encontra, porque discute temas da vida pública que devem refletir os valores da vida privada.

UM POUCO DO SEU TEMPO

Amós não se julgava um profeta e nem filho de profeta, mas um homem simples do campo (1.1; 7.14) Ele era de Tecoa, onde não havia o tipo de figo que ele colhia (sicômoro) e ia a Judá para trabalhar nisso. A sua chamada profética foi para o Reino do Norte (3.1,13) e profetizou durante os reinados de Uzias de Judá e Jeroboão de Israel e, portanto, antes de Isaias e os outros profetas.

A TEOLOGIA DE AMÓS

Duas classes de pessoas havia na sociedade de sua época: os ricos e os pobres. Estes últimos eram oprimidos por aqueles, até ao ponto de serem vendidos como escravos para pagamento de dividas (5.10,15: 6.3-6: 2.6). Os ricos tinham casas de verão de inverno, bem como abundância de vinhas e óleos aromáticos; as suas mulheres eram comparadas a "vacas de Basã" (3.15: 5.1 I; 6.4-6). A injustiça social era clara para todos verem, menos aos que a praticavam. Amós prega contra esse estado das coisas, mostrando que a religião precisa ser reformada (3.14: 7.9: 9.1-4). Deus então aborrecia essa arrogância e planejara dar um fim na situação (6.1-14). Para Amós, a expressão exterior em forma de sacrificios e ofertas, não é suficiente para mostrar o verdadeiro culto a Deus. Pertencer ao povo de Deus não era garantia automática de suas bênçãos.

CONTEÚDO DE AMÓS

I) Deus confronta o povo (1. 1- 6.14). Os pecados de todos os povos são condenados (1.1-2.3), mas principalmente os deJudá e Israel, o povo a quem Deus se revelou de forma muito especial (2.4- 3.15). Aos privilégios da revelação especial, correspondem as grandes responsabilidades. O castigo com certeza virá (4.1-13), mas a solução está no arrependimento para que a Situação não piore ainda mais (5.1-6.14).

2) Julgamento e misericórdia (1.1- 9.15). Os capítulos 7 a 9 são revelações em forma de visões quando Deus mostra o que aconteceria no futuro, principalmente a restauração da nação. Por trás do julgamento de Deus há o reflexo de sua misericórdia. Julgamento e esperança são os dois lados da ação de Deus para com o seu povo. Ele podia contar com a bênção de Deus à medida que se arrependesse e voltasse para Deus, conforme a ênfase em 4.6, 8, 9, 10 e 11.

A RELEVÂNCIA DE AMÓS PARA HOJE

Não devemos ser indiferentes aos problemas sociais, porque eles são reflexos de nossa vida com Deus. Amós foi severo em sua crítica contra aqueles que viviam indiferentes e que oprimiam os seus irmãos. A fé precisa ser mais prática. Tiago disse que a fé sem obras é morta". Isto é verdade e Amós afirma o mesmo quando ensina que a justiça precisa ser prática e não apenas de lábios. De nada adiantam os rituais, se não forem acompanhados de vida coerente. Deus espera que estejamos sempre prontos para obedecer a ele, mesmo que isso envolva o castiço corretivo de sua parte.

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