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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Estudo do livo de Esdras

Estudo do livo de Esdras
A benção retorno

“Por Esdras tinha preparado seu coração para buscar e cumprir a lei do Senhor,
e para ensinar em Israel os seus estatutos e as suas ordenanças.” (Esdras 7.10)

ESDRAS :
A centralidade da palavra de

Deus no avivamento religioso

Não existe avivamento verdadeiro sem a palavra de Deus! Qualquer outro tipo de instrumento para provocar um avivamento mostrará ser um grnde fracasso. Poderá, quando muito, animar as pessoas, mas nunca provocará mudanças essenciais. Esdras entendeu que o estudo e a aplicação da palavra de Deus em sua vida era o segredo para manter uma vida espiritual significativa. O retorno à terra deveria ser associado a volta ad Senhor.

Autor

O livro de Esdras, cujo nome provavelmente signifique “ O Senhor tem ajudado”, deriva o seu título do personagem principal dos caps. 7-10. Não é possível saber com absoluta certeza se foi o próprio Esdras quem compilou o livro ou se foi um editor desconhecido. A opinião conservadora e geralmente aceita é de que Esdras tenha compilado ou escrito este livro juntamente com 1 e 2 Crônicas e Neemias. A Bíblia hebraica reconhecia Esdras e Neemias como um só livro. O próprio Esdras era um sacerdote, um “escriba das palavras, dos mandamentos do SENHOR” (7.11). Liderou o segundo dos três grupos que retornaram da Babilônia pra Jerusalém. Como homem devoto, estabeleceu firmemente a Lei (o Pentateuco) como a base da fé (7.10).

Situação histórica de Esdras

O povo passou 70 anos no exílio Babilônico. É melhor chamar de exílio do que cativeiro Babilônico, pois lá Babilônia, os Judeus tinham liberdade de morar num bairro próprio, de se reunir para adoração e estudo da lei, de fazer negócios. Alguns dos jovens judeus alcançaram posição de prestígio na Babilônia, como foi o caso de Daniel que se tornou um lider político, cuja missão durou mais de 60 anos.

Os eventos de Esdras cobrem um período um pouco maior do que 80 anos e caem em dois segmentos distintos. O primeiro (caps.1-6) cobre um período de cerca de 23 anos e tem como tema o primeiro grupo que retorna do exílio sob Zorobabel e a reconstrução do templo.

Depois de mais de 60 anos de exílio babilônico, Deus desperta o coração do regente da Babilônia, o rei Ciro da Pérsia, para publicar um édito que dizia que todo judeu que assim desejasse poderia retornar pra Jerusalém a fim de reconstruir o templo e a cidade. (Ed 1.2) Ciro permitiu que todos os utensílios sagrados usados no templo, que haviam sido roubados por Nabucodonozor, voltassem com o povo (Ed 1.5-11).Um grupo de fiéis responde e partiu sob a liderança de Zorobabel, outros não (Ed 2.1-67). A construção do templo é iniciada, mas a oposição dos habitantes não judeus desencoraja o povo, e a obra é interrompida. Deus, então, levanta os ministério proféticos de Ageu e Zacarias, que chamam o povo para completar a obra. Embora bem menos esplêndido que o templo anterior, o de Salomão, o novo templo é completado e dedicado.

Aproximadamente 60 anos depois, outro grupo de exilados volta para Jerusalém liderados por Esdras (caps. 7-10). São enviados pelo rei persa Ataxerxes, com somas adicionais de dinheiro e valores para intensificar o culto no templo. Esdras também é comissionado para apontar líderes em Jerusalém para supervisionar o povo. Já em Jerusalém, Esdras assumiu o ministério de reformador espiritual, o que deve ter durado cerca de um ano. Depois disso, viveu, provavelmente, com um influente cidadão até à época de Neemias. Sacerdote dedicado, Esdras encontra um Israel que tinha adotado muitas das práticas dos habitantes pagãos; ele chama Israel ao arrependimento e a uma renovada submissão à Lei, ao ponto do divórcio de suas esposas pagãs.

Conteúdo

Duas grandes mensagens emergem de Esdras: a fidelidade de Deus e a infidelidade do homem.

Deus havia prometido através de Jeremias (25.12) que o cativeiro babilônico teria duração limitada. No momento apropriado, cumpriu fielmente a sua promessa e induziu o espírito do rei Ciro da Pérsia a publicar um édito para o retorno dos exilados (1.1-4). Fielmente, concedeu liderança (Zorobabel e Esdras), e os exilados são enviados com despojos, incluindo itens que haviam sido saqueados do templo de Salomão (1.5-10)

Quando o povo desanimou por causa da zombaria dos inimigos, Deus fielmente levantou Ageu e Zacarias para encorajar o povo a completar a obra. O estímulo dos profetas trouxe resultados (5.1,2).

Finalmente, quando o povo se desviou das verdades da sua apalavra, Deus fielmente enviou um sacerdote dedicado que habilidosamente instruiu o povo na verdade, chamando-o à confissão de pecado e ao arrependimento dos seus caminhos perversos (caps. 9-10).

A fidelidade de Deus é contrastada com a infidelidade do povo. Apesar do seu retorno e das promessas divinas, o povo se deixou influenciar pelos seus inimigos e desistiu temporariamente (4.24). Posteriormente, depois de completada a obra, de forma que pudesse adorar a Deus em seu próprio templo (6.16.18), o povo se tornou desobediente aos mandamentos de Deus; desenvolve-se uma geração inteira cujas “iniqüidades se multiplicaram sobre as vossas cabeças” (9.6). Contudo, como foi dito acima, a fidelidade de Deus triunfa em cada situação.

Esboço de Esdras


I. O retorno sob a liderança de Zorobabel 1.1-2.70

 Ciro proclama o retorno de Israel 1.1-4
 O povo se prepara para o retorno 1.5-11
 Os nomes e a numeração dos primeiros que voltaram 2.1-67
 Ofertas voluntárias dos que retornaram 2.68-70

II. O processo de reconstrução do templo 3.1 –6.22

 A reconstrução do altar e o começo dos sacrifícios 3.1-7
 Os alicerces são colocados em meio a choro e louvor 3.8-13
 Os inimigos desencorajam o projeto do templo 4.1-5
 Bislão e seus companheiros se queixam a rei Artaxerxes 4.6-16.
 Artaxerxes ordena a interrupção da obra 4.17-24
 Tetenai tenta para a construção do templo 5.1-17
 Dario assegura a Tatenai que o projeto é legal 6.1-12
 Conclusão e dedicação do templo 6.13-18
 Celebração da Páscoa 6.19-22

III. O retorno sob a liderança de Esdras 7.1-8.36

 Esdras parte da Babilônia com outro grupo de exilados 7.1-10
 Artaxerxes escreve uma carta de apoio a Esdras 7.11-28
 Os nomes e a numeração do segundo grupo que retornou 8.1-20
 Retorno dos exilados para Jerusalém 8.21-36

IV. A reforma de Esdras 9.1-10.44

 Esdras confessa as transgressões de Israel 9.1-15
 Os líderes de Israel concordam com a reforma 10.1-44

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