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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Discipulado cristão:uma visão atual

Texto bíblico:
Texto áureo: Tito 2.7,8

          Paulo escreve a um dos seus mais eminentes discípulos. Como Jesus, ele concentrou muito do seu tempo e atenção na tarefa de fazer discípulos. Não ignorou os locais onde estava e nem perdeu o foco da sua missão. Tito aprendeu as palavras, ações e o estilo de vida do seu mestre. Discipular é transfusão de vida. É reproduzir sua vida na vida de outro. Quem não experimenta a morte do eu, não pode qualificar-se para o discipulado. É um meio de transmiti qualidade e quantidade. A tarefa principal do discipulador é se reproduzir em outros discípulos. Viver ocupado com outras atividades, mesmo na igreja, não pode tomar o lugar da reprodução. O líder cristão tem que escolher entre atividades ou se multiplicar espiritualmente. A atividade não substitui a obediência. Obediência é o primeiro sinal do discipulado. A vida cristã se baseia na Palavra e não nas emoções. Em que as igrejas planejam crescer hoje, em qualidade ou em quantidade? A grande maioria está com um quilômetro de quantidade e um centímetro de qualidade. A qualidade que não gera quantidade deve ser questionada. Discipulado é um trabalho sério e árduo que começa pequeno mas tem potencial para impactar o mundo.

A NECESSIDADE DA PRESENÇA DA AUTORIDADE
(Tt 1.5)

"Sucesso sem sucessor é fracasso: Um dos grandes desafios do ministério é deixar líderes preparados para continuarem o trabalho. No conceito moderno de plantar igrejas multíplicadoras, pensamos em três áreas onde se deve trabalhar a autonomia: autossustento, autogoverno e autopropagação. Entretanto, a busca maior tem sido pelo autossustento. Ainda há muita deficiência quanto ao governo e à propagação. Se uma igreja tem recursos financeiros e não sabe adrninistrá-los bem, a tendência é cair a  receita. Se os membros não forem treinados em evangelismo e discipulado, o crescimento, também, vai diminuir. O novo trabalho tende ao fracasso. É preciso formar líderes maduros para cuidar das três áreas.Sem discipulado, poderemos ter bons técnicos mas não homens e mulheres Deus, cheios de fé e do Espírito Santo, com caráter irrepreensível. A autoridade não é um título que se dá. Adquiri-se pela santidade e serviços prestados. Há muitos líderes que estão em busca de títulos e não de ministérios. Querem o bônus e não o ônus. O que tem dado mais certo é o líder ser formado dentro da própria igreja por meio de um programa de discipulado. Se mais tarde ele tiver uma chamada de Deus para o ministério de tempo integral, deve ir para o seminário.

O PERFIL EXIGIDO DO CRENTE REVESTIDO DE AUTORIDADE
(Tt 1.6-9)

          O êxito de uma vida não deve ser medido olhando para onde estava e para onde está, mas olhando para onde estava e onde deveria estar. A maturidade espiritual não é medida pelo que se sabe mas pelo que se vive. No texto acima, há uma seleção de qualidades requeri das e chamo sua atenção para o versículo 8, onde ser hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso e temperante é fundamental para as ações de um discipulador. Em outras palavras, é preciso que ele cuide bem da sua vida pessoal, vença a ira, supere as preocupações, produza o fruto do Espírito e continue crescendo em conhecimento e na vida devocional. Nos seus relacionamentos, agir com inteligência e sabedoria, disposto a testemunhar com ousadia, não falar mal das pessoas, ajudar com mansidão os que cometerem erros e ensinar como suportarem uns aos outros. Sobretudo, é preciso que o líder sinta e haja como Jesus o fez em Filipenses 2.5-8: ele não reivindicou nenhum direito para si; submeteu-se inteiramente a Deus e foi manso e humilde. Épreciso ser e depois fazer discípulos!

A EXIGÊNCIA DO BOM EXEMPLO
(Tt 2.7,8)

Para um bom desempenho no ministério do discipulado, cada um precisa saber em que nível de maturidade está. Lendo Ijoão 2.12-14, encontramos três níveis diferentes.

1) Alhinhos - São aqueles que ainda não deixaram a infância espiritual. Têm um pai, seus pecados foram perdoados e apenas têm um conhecimento muitíssimo limitado do pai. Paulo se refere a eles em I Coríntios 3.1-3 e Pedro em 1Pedro 2.1-3. São pessoas que apenas receberam Jesus como Salvador mas nada tem acontecido em suas vidas em termos de crescimento e produção de frutos. As crianças, normalmente, não andam e nem se alimentam sozinhas, não falam e nem se reproduzem. Será que há entre nós muitas crianças espirituais que não geram filhos? Uma senhora de 73 anos me disse, chorando muito: "Tenho 57 anos de vida cristã, mas descobri hoje que não passo de uma criança espiritual! Preciso urgentemente mudar. Obrigada, pastor!"

2) Jovens - Sabem vencer as batalhas espirituais (Mt 4.1-11; 1Co 10.13; 2Co 2.14); são fortes (2Tm 2.1) e estão vivendo os ensinos da Bíblia (Tg 1.22-25; SI 119.9- 11; Hb4.12;Js 1.8; SI 1.2,3). Esse é o nível intermediário da maturidade cristã! Será que você já é um jovem espiritual?

3) Pais - Conhecem a Deus e seus caminhos (Is 55.8; SI 37.5; CI 2.6; lJo 2.6) e geram filhos. Quantos filhos você já gerou para Deus em sua caminhada com ele? Em que igrejas estão servindo a Deus? Os seus filhos espirituais, também, já são pais espirituais ou você os abandonou antes que estivessem maduros para se reproduzirem?

A BÊNÇÃO UNIVERSAL DE QUE FAZEMOS PARTE
(Tt 2.11-14)

          Já estudamos que o grande desafio da igreja é equilibrar a lei a graça. Este texto é excelente para essa consideração. Podemos negar a santificação e condicionar a graça? A graça ensina que "renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa e piamente". Será que a graça permite que façamos aquilo que vem à nossa cabeça e estejamos isentos de uma vida pura e piedosa? Tito 3.4-11 mostra que a porta de entrada da igreja deve ser larga ou estreita? Temos, às vezes, uma multidão, mas quantos salvos? Quantos estão nas igrejas para terem saúde, prosperidade e serem livres dos maus espíritos? Buscam a Deus para o aqui e o agora. Se o céu não for verdade, não fará muita diferença! Em Tito 2.13 e 14 está a verdadeira expectativa do salvo. A graça tem que identificar a pessoa com Cristo e conduzí-la a uma vida responsável  e reprodutiva, pois temos a ordem de andar como Jesus andou (Cl 2.6). O poder da graça nos ajuda a viver uma vida justa, pura, santa e piedosa. Se a graça operou, a pessoa foi transformada em uma nova criatura.

A PALAVRA DE PODER DO CRENTE
(Tt 3.8-11)

          A vida entregue ao Senhor Jesus tem grande recompensa. Há alegria e prazerem segui-Io, não obstante a todos os desafios. O crente que, realmente, deseja amadurecer em seu relacionamento com Deus escolherá deliberadamente a opção da Palavra. Deus está preocupado com as nossas necessidades materiais mas espera que estejamos ocupados em buscar o seu reino em primeiro lugar (Mt 6.33). Quem, constantemente, opta pelo material, em breve alcançará um estágio em que o material fará escolhas por ele. Frieza espiritual é indicação de opção material. Arrependa-se se você já fez opções materiais consideráveis em detrimento de sua vida espiritual. Deixe seu futuro descansar nas mãos de Deus.

CONCLUSÃO


          Não chegamos ao fim. Esramos apenas começando uma vida comprometida com Deus rumo à maturidade espiritual. O discípulo não fica envolvido em coisas transitórias. Está interessado em valores eternos. Seu maior prazer é exercer os seus dons espirituais para promover o crescimento da obra de Deus pela multiplicação de discípulos que, também, se tornarão multiplicadores. Decore o texto de 2 Timóteo 2.2 e pratique-o intensamente sob a direção do Espírito Santo. Você já está discipulando alguém? Peça ajuda ao seu pastor ou, juntos, busquem ajuda de fora. A sua Junta de Missões Nacionais terá prazer em ajudálos
nessa caminhada. Vamos avançar!
Tito 1-3

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